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Jogo "Simulador de Escravidão" é removido da Play Store
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Deputado Orlando Silva (PC do B) busca ação legal contra os desenvolvedores do jogo por racismo
- Por Rone Felipe
- 25/05/2023 12h54 - Atualizado há 1 ano
Um aplicativo de jogo que simulava a
escravidão no Brasil foi removido da Play Store pelo Google. O deputado Orlando
Silva (PC do B-SP) anunciou sua intenção de abrir uma representação no
Ministério Público contra os desenvolvedores do jogo, acusando-os de cometer crime
de racismo.
No Twitter, o congressista expressou sua
indignação: "A Play Store, a loja de aplicativos do Android, possui um
'jogo' chamado SIMULADOR DE ESCRAVIDÃO, onde a 'brincadeira' envolve comprar,
vender e açoitar pessoas negras escravizadas. É desumano, repugnante e
chocante. É um CRIME!"
A denúncia foi apresentada à Orlando Silva
pela Unegro Brasil. O deputado afirmou que levará o caso até as últimas
consequências, buscando, preferencialmente, a prisão dos responsáveis. Ele
destacou a urgência de regular o ambiente digital diante da existência de algo
tão bizarro nas plataformas.
"O PL 2630 é um passo nessa direção ao
regulamentar parte desse ecossistema, que é amplo. A regulamentação das
plataformas digitais é um imperativo civilizatório contra a barbárie! PL 2630
SIM!", acrescentou o congressista.
Em comunicado, o Google confirmou a remoção
do jogo da Play Store e ressaltou possuir "um conjunto robusto de
políticas que visam manter os usuários seguros e que devem ser seguidas por
todos os desenvolvedores".
Segue a declaração completa da plataforma: "O aplicativo mencionado foi removido do Google Play. Temos um conjunto robusto de políticas que visam manter os usuários seguros e que devem ser seguidas por todos os desenvolvedores. Não permitimos aplicativos que promovam violência ou incitem ódio contra indivíduos ou grupos com base em raça ou origem étnica, nem que retratem ou promovam violência gratuita ou outras atividades perigosas. Qualquer pessoa que identifique um aplicativo em desacordo com nossas regras pode fazer uma denúncia. Quando identificamos uma violação de política, tomamos as medidas necessárias".